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A Fundação
Pró-Memória de Indaiatuba definiu as atividades de reabertura do Casarão Pau Preto. O evento está
marcado para o próximo dia 27, às 9h, com uma benção dada pelo padre Marcelo
Donizetti Previatelli, da Paróquia Nossa Senhora da Candelária. Na sequência, haverá
sessão solene com autoridades, homenagens e apresentação do restauro do prédio
histórico. Posteriormente haverá apresentação da Corporação Musical Villa-Lobos,
com um repertório de músicas nacionais. “Nesse
momento, estarão distribuídos pelo ambiente do complexo histórico barracas de
alimentação com intuito de arrecadar renda para entidades assistenciais”,
comenta o superintendente da autarquia, Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus.
Também haverá três exposições: A vida do compositor Nabor Pires de Camargo, 20 anos da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba: Restauro do Casarão Pau
Preto e Inspiração do Barroco Mineiro
da AMAP (Associação Marianense de Artistas Plásticos). “Ressaltamos a relevância, pois a exposição da AMAP, que vem da cidade
de Mariana, Minas Gerais, é uma oportunidade única de se conhecer o que é
melhor da arte barroca brasileira, pois tal região foi o berço desse estilo
artístico revelado por Aleijadinho e que fez o Brasil ficar conhecido
artisticamente no mundo a partir do século XVIII”, comemora.
Exposição Barroco
Mineiro
A exposição contará com participação de 25 artistas
plásticos. “Graças à parceria entre
Fundação Pró-Memória, AMAP e Prefeitura Municipal de Mariana, essas obras
estarão no Casarão, situação inédita na cidade. Poucas cidades do Brasil têm a
oportunidade que Indaiatuba terá de apreciar a exposição que roda o mundo
capitaneada pelo Presidente da AMAP, Edney do Carmo”, revela.
Segundo Gustavo, Mariana é celeiro de pintores e escultores
desde o século XVIII e guarda o legado
cultural que respira nos ateliers
existentes na cidade de forma fiel aquilo que faz de seu patrimônio um traço
vivo da cultura brasileira. Das primeiras obras de arte realizadas ainda no
primitivo Arraial do Carmo até a contemporaneidade, a ciência e a técnica caminharam
juntas através do tempo, guiadas pelas mãos de artesãos, mestres de ofício,
artistas e seus aprendizes. “O fazer
significa, pois, mais que produzir. É também ensinar e perpetuar. Criar não
apenas a obra, mas também criar artistas para o tempo num sentido contínuo que
leve para o futuro o que herdamos de nosso passado”, acredita.
A Associação Marianense dos Artistas Plásticos – AMAP reúne
um grupo de herdeiros da ciência e da técnica de se produzir arte. A variada
produção da AMAP expressa, para além de uma reinterpretação do passado colonial
mineiro, um cenário contemporâneo de contínua busca e construção de uma
identidade brasileira, nacional, dotada de todas as semelhanças e diferenças
que constituem a diversidade de nossa cultura.
Com o mesmo afinco com o qual desbravadores bandeirantes se
lançavam aos caminhos das minas na busca do ouro, a AMAP se entrega aos
caminhos do mundo para levar um legado cultural que nos foi dedicado pela
história. Para mostrar que a técnica e a ciência ainda vivem através das mãos
de nossos artistas plásticos, despertando um prazer que só a arte pode
proporcionar aos sentidos humanos. “Nesse
sentido, A AMAP acolheu o convite feito pela Fundação Pró-Memória de Indaiatuba
para realização da exposição de inauguração de restauro do Casarão Pau Preto e,
além disso, proporcionará gratuitamente na primeira semana de reabertura do
Casarão oficinas de arte, para estudantes, professores e público em geral”,
revela.
O nome do evento integrado à exposição é Atelier Itinerante da AMAP, onde a
Associação Marianense dos Artistas Plásticos, cumprindo sua finalidade de
promoção cultural e estimulo à prática dos artistas plásticos, traz os ateliers
dos membros associados para eventos de porte variado, propondo uma política
pública de interação com os visitantes, inclusive turistas e promovendo
exposições dos trabalhos em desenvolvimento, bate-papos, palestras sobre seus
trabalhos e oficinas. “Será uma grande
festa que durará uma semana e que terá o intuito não somente de festejar a nova
fase do Casarão, mas sim, uma política de conscientização de preservação do
patrimônio histórico, da importância da cultura e da memória empregada pela
Fundação Pró-Memória e a Prefeitura Municipal de Indaiatuba”,
finaliza.
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