No primeiro momento, foi
identificado que as redes e o espinhel de superfície são as artes de pesca que
mais têm ocorrência de interação negativa com as baleias. Segundo a
pesquisadora Kátia Silva, “grande parte
dos pescadores foi participativa nas entrevistas e também permitiu gravações.
Eles demonstraram interesse pelo assunto, discutiram ideias e querem participar
da construção de uma possível solução para o problema”.
O projeto se chama Abrindo os olhos e os ouvidos: diagnóstico e
sensibilização das comunidades pesqueiras sobre as áreas marinhas protegidas e
os conflitos na Região dos Abrolhos e é realizado pelo Instituto Baleia Jubarte (http://www.baleiajubarte.org.br), com
recursos do V edital do Programa Costa Atlântica, da Fundação SOS Mata Atlântica. A proposta é contribuir para a
sensibilização das comunidades de pescadores do extremo sul da Bahia a respeito
da importância das áreas marinhas protegidas no Banco dos Abrolhos e contribuir
para a minimização do conflito entre pescadores e cetáceos nessas comunidades,
ampliando as iniciativas de gestão e o ordenamento de pesca na região.
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