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A comédia de maior sucesso do teatro brasileiro, Trair
e Coçar é só Começar, que completou 29 anos ininterruptos em cartaz, em
março de 2015, chega a Jundiaí no dia 14 de agosto às 21h no Teatro Polytheama. Recordista absoluto
no Brasil, a peça acumulou até agora um total de cerca de seis milhões de
espectadores em quase nove mil apresentações desde sua estreia em 26 de março
de 1986, no Rio de Janeiro. A produção local é da BR Produtora.
A peça está em cartaz em São Paulo desde agosto de 1989, de
onde sai somente para fazer turnês pelo país. A comédia virou filme e serie do
Canal Multishow, além de ter sido aclamada como ponto turístico pela Veja São Paulo, em março de 2010. Em 29
anos, quase 100 atores passaram pela peça, entre eles Suely Franco, Denise
Fraga, Adriano Reis, Rômulo Arantes, José Augusto Branco, Ana Rosa, Alexandre
Reinecke, Imara Reis, Roberto Arduin, Roberto Pirillo, Bruna Gasgon, Clarisse
Abujamra, Mário Cardoso e Annamaria Dias.
No elenco atual, a famosa personagem criada por Marcos
Caruso é interpretada por Anastácia Custódio. Completa o elenco de nove atores:
Carlos Mariano, Mario Pretini, Tânia Casttello, Carla Pagani, Miguel Bretas,
Ricardo Ciciliano, Siomara Schröder e Ivan de Almeida. Direção original e
concepção de Attílio Riccó e o atual diretor é José Scavazini.
Para homenagear esta trajetória sem precedentes, o
jornalista João Nunes foi convidado para escrever o livro 25 Anos + Um – A História de Sucesso de Trair e Coçar é só Começar
(Editora Giostri). A obra reúne relatos do autor, dos diversos elencos, de
diretores, de administradores e de produtores sobre inúmeras histórias que
envolvem as quase três décadas da peça, desde as dificuldades encontradas por
Caruso para conseguir montá-la e estreá-la no Rio de Janeiro até episódios
curiosos dos bastidores.
A peça
A inspiração assumida de Marcos Caruso ao escrever Trair e Coçar é só começar foi o gênero vaudeville – a comédia ligeira baseada
na intriga e no equívoco. Toda a trama se fundamenta em supostas infidelidades.
Ao ver a patroa Inês assediada pelo síndico do prédio onde mora, a atrapalhada
empregada Olímpia supõe que ela esteja traindo o marido Eduardo, apesar de eles
estarem preparando a festa de 16 anos de casados. Depois, ela ouve uma piada de
Eduardo sobre “as namoradas” dele e conclui que o patrão também trai.
Na cabeça de Olímpia, Lígia, a melhor amiga de Inês, também
está sob suspeita, assim como o marido dela, Cristiano. As conclusões
apressadas da empregada começam a gerar uma série de “quiprocós” a ponto de, em
dado momento, todos os personagens se envolverem numa confusão aparentemente
sem saída. Convicta do princípio de que informação vale ouro, a esperta Olímpia
começa a subornar seus patrões e os amigos deles. E a sucessão interminável de
mal-entendidos se completa com a chegada de um vendedor de joias e de um padre.
História
Marcos Caruso tinha 27 anos quando escreveu a peça em 1979.
Depois de ficar seis anos na gaveta estreou em 1986 e, desde então, escreveu
uma das mais impressionantes histórias do teatro brasileiro.
O sucesso garantiu a presença da peça no Guinness Book nas edições de 1994, 1995,
1996 e 1997 como a mais longa temporada ininterrupta em cartaz do teatro
nacional. O espetáculo também ganhou o Prêmio Quality Cultural de 2005 e se
apresentou no Teatro Colony, de Miami (EUA). Para homenagear esta trajetória
sem precedentes, o jornalista João Nunes foi convidado para escrever o livro 25 Anos + Um – A História de Sucesso de
Trair e Coçar é só Começar (Editora Giostri). O livro foi apresentado na
22ª Bienal de SP em 19 de agosto de 2012.
Marilú Bueno foi a primeira atriz a interpretar Olímpia.
Depois, entre outras, vieram Suely Franco, Denise Fraga, Vic Militello e Iara
Jamra, num total de 13 atrizes – sem contar Adriana Esteves, que a interpretou
no cinema, no filme dirigido por Moacyr Góes.
Ficha Técnica
Autor: Marcos Caruso
Direção original e concepção: Attílio Riccó
Direção: José Scavazini
Produtores: Radamés Bruno e Viviane Procópio
Elenco: Anastácia Custódio, Carlos Mariano, Mario Pretini,
Tânia Casttello, Carla Pagani, Miguel Bretas, Ricardo Ciciliano , Siomara Schröder e Ivan de Almeida
Trilha Sonora: Miguel Briamonte
Camareira: Maria José
Técnico Responsável: Adriano Marques
Técnico: Diego Cortez
Administradora: Jandy Vieira
Consultor de Estilo/Figurinista : Reinaldo Villar
Obras de Arte: Estúdio Pedro Sabiá
Fotos: Célia Santos e Fábio Cerati
Criação logomarca: Thiago Carlotti – Zanzi
Artes: Léo Dória
Leis de Incentivo: Sonia Odila
Assessoria Contábil: Datecon
Assessoria Jurídica: Dr. Fábio Capone
Produtora Executiva: Viviane Procópio
Direção de Produção: Radamés Bruno
Realização: BR Produtora
Serviço – Trair e Coçar é só Começar
Local: Teatro Polytheama - Jundiaí
Data: 14 de agosto às 21h
Valores: R$50,00
inteira e R$25,00 meia e R$35,00 antecipado até o dia 13/08
Indicação Etária: 12 anos
Informações: (11) 4586-2472
Vídeo: https://vimeo.com/123855882
Apoio Institucional: Governo Federal - Lei Federal de Incentivo à Cultura -
Ministério da Cultura – Programa de Ação Cultural.
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