Para pensar:

"Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia."

Mario Quintana

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Abertas inscrições para oficina gratuita de arte plástica expressiva e escrita criativa

A Secretaria Municipal de Cultura abre a partir do próximo dia 6 de julho, segunda-feira, as inscrições para a oficina gratuita Arte Plástica Expressiva e Escrita Criativa, ministrada por Mônica Kimura e Celso Falaschi. As aulas acontecem sempre às quartas-feiras, com turmas às 17h (jovens de 13 a 17 anos) e às 19h (adultos), com início em 5 de agosto e término em dezembro. Para fazer a adesão, o interessado deve comparecer ao Centro de Convenções Aydil Bonachela (Rua das Primaveras, 210 – Jardim Pompéia) de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h (exceto feriados e pontos facultativos) e apresentar comprovante de endereço, cópia do RG e doar um pacote de fraldas geriátricas, que será revertido para as entidades atendidas pelo Funssol – Fundo Social de Solidariedade de Indaiatuba. As aulas acontecerão no Centro Cultural Wanderley Peres (Praça D. Pedro II, s/nº, no Centro) e as vagas são limitadas. Informações: (19) 3894-1867.

De acordo com os facilitadores, a oficina tem como objetivo oferecer condições para que os participantes vivenciem a aventura da arte e da literatura sem receio, podendo, ao final, desfrutar da satisfação de ser autor e ver sua obra eternizada, por meio da exposição de suas produções plásticas expressivas e publicação de um livro de poemas relacionados aos trabalhos executados. “Como a plástica expressiva não tem pré-requisitos, como a arte acadêmica, os participantes não precisam ter nenhum conhecimento ou vivência em artes plásticas. Também não há limites para atividade profissional, bastando que os participantes tenham um domínio mediano da escrita. Mas, ao final do projeto, conseguirão se enxergar como sujeitos capazes de transformar suas próprias vidas, pintando, modelando e escrevendo as cores da alma”, destaca Mônica Kimura. “É uma oficina que propõe o resgate de valores éticos e morais e, mais especificamente, de resgate da autoestima, reforço do autoconhecimento e domínio de algumas técnicas criativas, visando transposição do sujeito passivo, espectador, para o sujeito ativo – expositor/escritor”, diz.

Especificamente para adolescentes e estudantes de modo geral, a oficina de Arte Plástica e Escrita Criativa pode ser de grande valia, deixando-os mais preparados para os desafios em redação nos vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio, entre outros. “Sempre que se fala em artes plásticas e literatura para estudantes, é possível ouvi-los suspirar, gemer, debater-se internamente. Em cada sala de aula de 40 a 50 alunos, apenas dez por cento se interessam por artes e leitura. Destes, a metade é aficionada por gibis, ou HQs. Só a outra metade gosta de ler livros. Isso se repete, com variações bem pequenas, em praticamente todas as etapas da educação, inclusive e principalmente, na educação superior. Salvo talvez na Faculdade de Letras e nas de Direito, onde o estudante já ingressa sabendo que seus instrumentos de trabalho serão os livros. Deveria ser assim em todas as áreas, inclusive nas de Ciências Exatas e Biológicas, pois leitura e escrita permeiam todas as atividades do ser humano, sem exceção”, aponta Celso Falaschi. “A oficina ajuda a tornar as ideias mais claras e, consequentemente, com as técnicas a serem desenvolvidas nesse projeto, as redações dos participantes se tornarão mais elaboradas, gramaticalmente corretas e exploradas nas diferentes nuances dos temas propostos”, completa.

Facilitadores
Celso Luiz Falaschi é jornalista, com mestrado em Educação (Ensino Superior) e Doutorado em Psicologia (Criatividade) pela PUC-Campinas. É especialista em Arteterapia pela Faculdade Vicentina / Núcleo de Arte e Educação. Tem formação em Valores Humanos (Fundação Peirópolis), Cultura de Paz e Não Violência (Unipaz – SP) e Psiconeuroimunoendocrinologia (Instituto Paulista de Stress). Foi professor em cursos de graduação e pós-graduação na PUC-Campinas e Universidade Metodista de São Paulo. Atuou como consultor ad-hoc do Ministério da Educação no período 1999-2005. É conferencista nacional e internacional nas áreas de jornalismo literário, criatividade e arteterapia. Atua como arteterapeuta em Indaiatuba e Campinas e ministra aulas em cursos de pós-graduação da Faculdade Vicentina em Curitiba, São José dos Campos, Campinas, São Paulo e Belo Horizonte.

Mônica Kimura é jornalista e arteterapeuta em formação. Mais do que uma profissional da escrita, o que a encanta mesmo é o ato de desenvolver novas e inovadoras possibilidades de contar histórias. Dessa forma, a jornalista, especialista em Comunicação de Massa pela Universidade Soka do Japão e mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP, foi trilhando um caminho que hoje passa também pela docência. Professora apaixonada pela Educação como forma de forjar valores humanos e uma aficionada pelo jornalismo literário desde muito antes de conhecer o seu real significado. Quando cursou a disciplina Jornalismo Literário Avançado com o professor Edvaldo Pereira Lima, no mestrado da ECA/USP, descobriu enfim a real vocação dentro da profissão que decidiu abraçar para toda a vida. E a arteterapia só veio a complementar todas essas paixões. 

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