Arquivo Giuliano Miranda – SCS/PMI.
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Indaiatuba foi escolhida Cidade Resiliente de junho pela ONU (Organização das Nações Unidas). Essa é uma iniciativa da organização
para promover o trabalho desenvolvido pelos governos municipais que participam
da campanha global Construindo Cidades
Resilientes: Minha cidade está se preparando. Todo mês experiências sobre
como os governos locais abordam a gestão de risco nas Américas será
apresentado.
A escolha de Indaiatuba como Cidade Resiliente do mês mostra
a importância de buscar a resiliência para promover melhores condições de vida
dos seus cidadãos, que participam na plenitude de suas atividades e constituem
uma base sólida para qualquer força verdadeira na adversidade e na reconstrução
da comunidade.
Indaiatuba tem o certificado de cidade resiliente desde
2013. No Brasil, apenas 53 municípios obtiveram o documento naquele ano, sendo
que 35 deles estão no Estado de São Paulo.
O objetivo é sensibilizar governos e cidadãos para os
benefícios de se reduzir os riscos por meio da implementação de 10 passos. A
cidade oferece canal de informação e comunicação com a sociedade por meio da
página www.indaiatuba.sp.gov.br/defesa/defesa-civil,
com boletins diários. Também foram realizadas obras de macrodrenagem em duas
regiões da cidade dentro da malha urbana, eliminando frequentes pontos de
alagamentos.
Para completar, a Prefeitura possui a Comissão Municipal de
Defesa Civil, composta por órgãos da administração pública que compõem o GARD (Grupo
de Ação e Resposta a Desastres) e uma estação automática de coleta de dados
meteorológicos, compartilhados em rede e mantida pelo IAC (Instituto Agronômico
de Campinas) e coleta manual diária de dados pluviométricos. O Poder Público
também prepara funcionários para atuação na área.
Dez passos para uma cidade resiliente
* Estabelecer mecanismos de organização e coordenação de
ações com base na participação de comunidades e sociedade civil organizada, por
meio, por exemplo, do estabelecimento de alianças locais. Incentivar que os
diversos segmentos sociais compreendam seu papel na construção de cidades mais
seguras com vistas à redução de riscos e preparar-se para situações de desastres;
* Elaborar documentos de orientação para redução do risco de
desastres e oferecer incentivos aos moradores de áreas de risco;
* Manter informação atualizada sobre as ameaças e vulnerabilidades
da cidade;
* Investir e manter uma infraestrutura para redução de
risco, com enfoque estrutural;
* Avaliar a segurança de todas as escolas e postos de saúde
da cidade e modernizá-los se necessário;
* Aplicar e fazer cumprir regulamentos sobre construção e
princípios para planejamento do uso e ocupação do solo. Identificar áreas
seguras para os cidadãos de baixa renda e, quando possível, modernizar os
assentamentos informais;
* Investir na criação de programas educativos e de capacitação
sobre a redução de riscos de desastres, tanto nas escolas como nas comunidades
locais;
* Proteger os ecossistemas e as zonas naturais para atenuar
alagamentos, inundações e outras ameaças às quais a cidade seja vulnerável;
* Instalar sistemas de alerta e desenvolver capacitações
para gestão de emergências na cidade;
* Depois de qualquer desastre, velar para que as necessidades
dos sobreviventes sejam atendidas e se concentrar nos esforços de reconstrução.
Fontes:
http://www.mi.gov.br/cidadesresilientes/.
Um comentário:
Olá,
fiz um postagem num dos meus blogues o HUMOR EM TEXTOS e gostaria do seu comentário.
É possível?
Um abração carioca deste seu antigo seguidor.
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