Para pensar:

"Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia."

Mario Quintana

segunda-feira, 22 de junho de 2015

ONU considera Indaiatuba ‘Cidade Resiliente’ de junho

Arquivo Giuliano Miranda – SCS/PMI.
Indaiatuba foi escolhida Cidade Resiliente de junho pela ONU (Organização das Nações Unidas). Essa é uma iniciativa da organização para promover o trabalho desenvolvido pelos governos municipais que participam da campanha global Construindo Cidades Resilientes: Minha cidade está se preparando. Todo mês experiências sobre como os governos locais abordam a gestão de risco nas Américas será apresentado.

A escolha de Indaiatuba como Cidade Resiliente do mês mostra a importância de buscar a resiliência para promover melhores condições de vida dos seus cidadãos, que participam na plenitude de suas atividades e constituem uma base sólida para qualquer força verdadeira na adversidade e na reconstrução da comunidade.

Indaiatuba tem o certificado de cidade resiliente desde 2013. No Brasil, apenas 53 municípios obtiveram o documento naquele ano, sendo que 35 deles estão no Estado de São Paulo.

O objetivo é sensibilizar governos e cidadãos para os benefícios de se reduzir os riscos por meio da implementação de 10 passos. A cidade oferece canal de informação e comunicação com a sociedade por meio da página www.indaiatuba.sp.gov.br/defesa/defesa-civil, com boletins diários. Também foram realizadas obras de macrodrenagem em duas regiões da cidade dentro da malha urbana, eliminando frequentes pontos de alagamentos.

Para completar, a Prefeitura possui a Comissão Municipal de Defesa Civil, composta por órgãos da administração pública que compõem o GARD (Grupo de Ação e Resposta a Desastres) e uma estação automática de coleta de dados meteorológicos, compartilhados em rede e mantida pelo IAC (Instituto Agronômico de Campinas) e coleta manual diária de dados pluviométricos. O Poder Público também prepara funcionários para atuação na área.

Dez passos para uma cidade resiliente
* Estabelecer mecanismos de organização e coordenação de ações com base na participação de comunidades e sociedade civil organizada, por meio, por exemplo, do estabelecimento de alianças locais. Incentivar que os diversos segmentos sociais compreendam seu papel na construção de cidades mais seguras com vistas à redução de riscos e preparar-se para situações de desastres;

* Elaborar documentos de orientação para redução do risco de desastres e oferecer incentivos aos moradores de áreas de risco;

* Manter informação atualizada sobre as ameaças e vulnerabilidades da cidade;

* Investir e manter uma infraestrutura para redução de risco, com enfoque estrutural;

* Avaliar a segurança de todas as escolas e postos de saúde da cidade e modernizá-los se necessário;

* Aplicar e fazer cumprir regulamentos sobre construção e princípios para planejamento do uso e ocupação do solo. Identificar áreas seguras para os cidadãos de baixa renda e, quando possível, modernizar os assentamentos informais;

* Investir na criação de programas educativos e de capacitação sobre a redução de riscos de desastres, tanto nas escolas como nas comunidades locais;

* Proteger os ecossistemas e as zonas naturais para atenuar alagamentos, inundações e outras ameaças às quais a cidade seja vulnerável;

* Instalar sistemas de alerta e desenvolver capacitações para gestão de emergências na cidade;

* Depois de qualquer desastre, velar para que as necessidades dos sobreviventes sejam atendidas e se concentrar nos esforços de reconstrução.                                                                                                

Fontes:
http://www.mi.gov.br/cidadesresilientes/

Um comentário:

PAULO TAMBURRO. disse...

Olá,

fiz um postagem num dos meus blogues o HUMOR EM TEXTOS e gostaria do seu comentário.

É possível?

Um abração carioca deste seu antigo seguidor.