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Foto: divulgação. |
A Companhia de Dança Deborah
Colker traz seu consagrado espetáculo Mix a Campinas nos dias 26 e 27
(terça e quarta-feira) de maio, no Teatro
Castro Mendes às 20h30. O espetáculo promove a fusão duas primeiras
criações da Companhia, Vulcão e Velox e estreou na 6ª edição da Bienal
de Dança de Lyon, na França, em 1996. A produção local é da BR Produtora.
Mixados com maestria pela coreógrafa carioca e sua afiada
trupe de bailarinos, os sentimentos em estado bruto e de ebulição de Paixão, a ironia e a elegância de Desfile, as reflexões em torno da física
do movimento esboçadas em Máquinas e
desenvolvidas em Mecânica e Sonar, a babel de gestos e movimentos
instaurada em Cotidiano e o
eletrizante balé verticalizado de Alpinismo
culminaram em um terceiro espetáculo, que se tornaria um dos clássicos da
companhia e alavancaria sua projeção no cenário internacional.
Com a estreia mundial consagradora de Mix no Thêatre
National Populaire de Lyon em 16 de setembro de 1996, a Cia. Deborah Colker inaugurou
um calendário internacional que, em quatro anos, havia cruzado três continentes,
percorrendo 12 cidades de oito países, entre Europa, América do Sul, América do
Norte e Ásia.
Em 2001, cinco anos depois de subir à cena pela primeira vez
em Lyon, Mix, que vinha de uma
temporada londrina de grande repercussão no Barbican Theatre no ano anterior,
tinha sua excelência reconhecida de forma definitiva, brindando sua criadora
com uma honraria jamais concedida a um artista brasileiro: o prêmio Laurence
Olivier, um dos mais prestigiosos das Artes Cênicas no continente europeu, na
categoria Outstanding Achievement in
Dance (realização mais notável em dança).
A Companhia de Dança Deborah Colker conta com o patrocínio
da Petrobras desde 1995.
Sobre a BR Produtora
A BR Produtora, criada pelo produtor cultural Radamés Bruno,
com mais de 30 anos de experiência, tem realizado inúmeras ações culturais em
todo Brasil. À sua história somam-se mais de 1200 eventos e espetáculos
apresentados; entre eles, o maior fenômeno do teatro brasileiro, a peça Trair e Coçar é só Começar, de Marcos
Caruso.
A empresa tem em sua história turnês de renomados artistas
brasileiros, entre eles Marisa Monte e o ícone Roberto Carlos, além de artistas
internacionais, como Deep Purple, Roger Hodgson (Supertramp) e Julio Iglesias,
e ainda realiza exposições internacionais como O Fantástico Corpo Humano.
Mix, quadro a quadro
Máquinas
(espetáculo de origem: Vulcão) – O
corpo humano, a mais bem arquitetada das criações da Natureza, explora seus
limites físicos. Precisão e sincronia são as palavras de ordem. Um casal nu
emoldura a cena, em ampliações assépticas e totêmicas. O som é techno,
industrial e se mistura a ruídos e microdistorções. A luz sugere a penetração
de raios solares pelo telhado de vidro de uma grande fábrica dos anos 30,
recriando a atmosfera de clássicos do cinema como Metrópolis e Tempos Modernos.
Desfile
(espetáculo de origem: Vulcão) – Uma
intrigante coleção de gestos e movimentos. Em ritmo de samba, maxixe,
marcha-rancho, bossa-nova, maracatu ou baião, bailarinos e bailarinas disputam,
entre flashes e cotoveladas, a
primazia na passarela. Ao fundo, três cadeiras hiperdimensionadas brincam com a
ideia da (des)proporção e colocam por terra a noção da medida exata.
Paixão (espetáculo
de origem: Vulcão) – O sublime e o
patético de um corpo em pleno transe amoroso. Aquele momento único em que todos
os limites são abolidos. Frequência cardíaca fora de controle. Temperatura alta
e impulsividade absoluta no ar, podendo ocorrer deslocamentos violentos, com
eventuais instantes de ternura. Ao som de uma colagem frenética de megahits
românticos, uma ciranda de 23 pas-de-deux
golpeia a cena. Em filigranas de movimentos, programadas em computador, a tarde
cai, lenta e inapelavelmente sobre o palco.
Mecânica
(espetáculo de origem: Velox) – Peso,
equilíbrio, oposição, geometria. Traduzidas em linguagem coreográfica, as
forças centrífuga e centrípeta, princípios básicos do movimento, se
materializam no espaço cênico. Seis pás giratórias de 3m de diâmetro,
posicionadas na vertical, remetem à passagem do tempo e às engrenagens da
mecânica do movimento.
Cotidiano
(espetáculo de origem: Velox) – Um
turbilhão de gestos e movimentos, repentinos e repetitivos, se interpõe na
cena. Ordinários, corriqueiros, cotidianos, carregados de intenção, mas
recortados de seus contextos, eles evocam o drama, a tragédia, a comédia, o
lúdico, o patético, numa babel de diálogos mudos que parece dar vida e
movimento a um quadro expressionista. As pás ainda giram, nervosas. Estridente
e turbulento, o som mistura ruídos de rua, chiados de rádio, sirenes, diálogos
desconexos.
Sonar (espetáculo
de origem: Velox) – A lenta
desaceleração dos gigantescos ventiladores-moinhos dá o tom do singelo e breve
quarteto que se segue: uma espécie de rito de passagem entre Cotidiano e Alpinismo. Têm início aqui as primeiras investigações em torno de
um novo eixo. Enquanto as bailarinas se mantêm em estado de lenta flutuação,
movimentos ágeis, viris e, por vezes, bruscos sublinham a alternância do elenco
masculino entre suspensão e queda. Um som marinho e contínuo trespassa a cena.
Alpinismo
(espetáculo de origem: Velox) – A
busca do equilíbrio absoluto, obsessão de todo bailarino, é levada ao paroxismo
no quadro final de Mix. O passé relevé, a pirueta arabesque com releve e o fouetté dão
lugar aqui a um impressionante balé aéreo que deixa a plateia com a respiração
suspensa. O chão verticaliza-se e, num desafio à lei da gravidade, os
bailarinos da companhia dançam com irretocável desenvoltura numa parede
cenográfica de 6,60m de altura por 8,40m de largura.
Criação e Direção: DEBORAH COLKER
Diretor Executivo: JOÃO ELIAS
Direção de Arte e Cenografia: GRINGO CARDIA
Direção Musical: BERNA CEPPAS
Desenho de Luz: JORGINHO DE CARVALHO
Figurinos: SAMUEL CIRNANSCK
Dramaturgia: DEBORAH COLKER. JOÃO ELIAS
Estreia: 16 de setembro de 1996, Thêatre National Populaire,
Lyon, França
Serviço
Cia. Deborah Colker – Mix
Local: Teatro Castro Mendes - Rua Conselheiro Gomide, 62 -
Vila Industrial, Campinas - SP
Data: 26 (terça-feira) e 27 (quarta-feira) de maio
Horário: 20h30
Censura: 12 anos
Preços:
Plateia:
R$80,00 (inteira)
R$40,00 (meia)
Balcão:
R$60,00 (inteira)
R$30,00 (meia)
Descontos:
Cartão de Fidelidade e membros da força de trabalho da
Petrobras - 50% de desconto na compra de até dois ingressos cada por
apresentação
Ingressos: Bilheteria do teatro
Link de vendas online: www.compreingressos.com
Mais informações: (19) 3272-9359.
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