Para pensar:

"Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia."

Mario Quintana

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Exposição “Memórias e práticas culturais: saberes e fazeres de Antonia Santos Souza Silva”

Divulgação
Com o objetivo de refletir sobre a importância das práticas culturais e o papel do negro na constituição da sociedade brasileira, a Fundação Pró-Memória montou uma exposição sobre plantas medicinais em parceria com a Secretaria da Educação. A exposição está focada no depoimento oral de Antônia Santos Souza Silva, moradora do bairro Cecap e no trabalho realizado com as escolas municipais de Indaiatuba ao longo do ano de 2014 pela orientadora pedagógica, Joseni da Silva Cunha.
Na sala, além do depoimento oral de dona Antonia, estão expostas algumas mudas de plantas utilizadas para fins medicinais (hortelã, babosa e arruda, entre outras), juntamente com uma decoração que foi fornecida pela Secretaria da Educação, com auxílio para a montagem de Valdiléia Viana. A exposição ficará aberta a visitação até o final do mês de janeiro.

Atividade escolar
Ao longo de 2014, as escolas municipais de Indaiatuba desenvolveram um trabalho de conscientização e ressignificação da história do povo africano, conforme dispõe a Lei 10639/03, que trata da obrigatoriedade da inclusão da história e cultura afro-brasileira no currículo escolar. A Lei prevê ainda inserir no calendário escolar o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra.

Casarão fechará na sexta-feira para manutenção preventiva
De acordo com a nova política de preservação do Casarão Pau Preto, o prédio histórico será fechado nessa sexta-feira (16) para fazer o reforço do processo de dedetização que começou no ano passado. Segundo o superintendente Carlos Gustavo Nobrega de Jesus, a maior preocupação é manter o prédio livre dos cupins, situação que requer uma manutenção constante e sistemática. “Trabalhamos com a ideia e a política de que manter é melhor do que recuperar”, avisa.
Gustavo lembra que na época do restauro foi detectada infestação de tais insetos na taipa, o que poderia ter comprometido a estrutura do prédio. Para fazer o acompanhamento, a Fundação Pró-Memória contratou uma empresa especializada em limpeza e proteção do patrimônio histórico. Segundo Gustavo, ao longo do ano medidas pontuais como essa devem ser tomadas para manter a integridade do bem e assim não necessitar fazer intervenções mais radicais como a que houve em 2013 e 2014.  “Já é comprovado que manter é mais barato e eficaz que restaurar a edificação histórica”, comenta Gustavo.

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