Divulgação |
Com o objetivo de refletir sobre a importância das práticas
culturais e o papel do negro na constituição da sociedade brasileira, a Fundação Pró-Memória montou uma
exposição sobre plantas medicinais em parceria com a Secretaria da Educação. A
exposição está focada no depoimento oral de Antônia Santos Souza Silva,
moradora do bairro Cecap e no trabalho realizado com as escolas municipais de
Indaiatuba ao longo do ano de 2014 pela orientadora pedagógica, Joseni da Silva
Cunha.
Na sala, além do depoimento oral de dona Antonia, estão expostas algumas mudas de plantas utilizadas para fins medicinais
(hortelã, babosa e arruda, entre outras), juntamente com uma decoração que foi
fornecida pela Secretaria da Educação, com auxílio para a montagem de Valdiléia
Viana. A exposição ficará aberta a visitação até o final do mês de janeiro.
Atividade escolar
Ao longo de 2014, as escolas municipais de Indaiatuba
desenvolveram um trabalho de conscientização e ressignificação da história do
povo africano, conforme dispõe a Lei 10639/03, que trata da obrigatoriedade da
inclusão da história e cultura afro-brasileira no currículo escolar. A Lei
prevê ainda inserir no calendário escolar o dia 20 de novembro como Dia
Nacional da Consciência Negra.
Casarão fechará na
sexta-feira para manutenção preventiva
De acordo com a nova política de preservação do Casarão Pau
Preto, o prédio histórico será fechado nessa sexta-feira (16) para fazer o
reforço do processo de dedetização que começou no ano passado. Segundo o
superintendente Carlos Gustavo Nobrega de Jesus, a maior preocupação é manter o
prédio livre dos cupins, situação que requer uma manutenção constante e
sistemática. “Trabalhamos com a ideia e a
política de que manter é melhor do que recuperar”, avisa.
Gustavo lembra que na época do restauro foi detectada
infestação de tais insetos na taipa, o que poderia ter comprometido a estrutura
do prédio. Para fazer o acompanhamento, a Fundação Pró-Memória contratou uma
empresa especializada em limpeza e proteção do patrimônio histórico. Segundo
Gustavo, ao longo do ano medidas pontuais como essa devem ser tomadas para
manter a integridade do bem e assim não necessitar fazer intervenções mais
radicais como a que houve em 2013 e 2014.
“Já é comprovado que manter é mais
barato e eficaz que restaurar a edificação histórica”, comenta Gustavo.
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