Foto: divulgação. |
O Almanaque Café
(Avenida Albino José Barbosa de Oliveira, 1240, em Barão Geraldo, Campinas)
apresenta no próximo dia 6 de novembro, quinta-feira, às 20 horas, uma
apresentação do Quinteto Cais. Quando
a amizade e a liberdade se juntam, não é possível imaginar algo estacionário. A
amizade, eterna troca de sentimentos como confiança e amor, é também um
sentimento livre, sem limites, assim como acontece com a música instrumental,
mundialmente traduzida como jazz. Se
o jazz ganha ritmos brasileiros, com
originalidade e inovação em sua sonoridade, a dimensão do movimento, do ir e
vir, de toda a troca, atinge outros mares.
O Quinteto Cais une tudo isso com a categoria de quem sabe o
que faz por já ter feito. Lapidados pela pretensão de quem acredita em algo
único, cinco músicos se unem simplesmente pelo objetivo de fazer música
instrumental brasileira, autoral e também arranjos originais de canções que marcaram a MPB. Melodias muitas
vezes tocadas ao mesmo tempo pela guitarra, trompete e piano, criam uma
sonoridade ímpar, um vento novo de calmaria. Os improvisos são barcos que
partem, sabendo que podem voltar, confiando em um seguro cais, formado por
baixo elétrico e bateria.
Com a simplicidade e a honestidade do encontro, com currículos
extensos e importantes que marcam a música brasileira e internacional, embarcam
no Cais Marcus Teixeira (guitarra/violão), Daniel D’Alcântara (trompete/flugelhorn), Felipe Silveira (piano/teclados),
Felipe Fidelis (baixo elétrico) e Osmário Marinho (bateria).
Justificativa
Nitidamente se ouve na música instrumental brasileira atual
a influência dos standards
americanos, principalmente na forma em que as composições são criadas e
executadas levando em conta somente o tema e a improvisação em cima do próprio
tema. A proposta que o Quinteto Cais apresenta é de uma reflexão maior acerca
da composição brasileira e de seus arranjos, tendo como referência grandes
obras fonográficas que marcaram a MPB no século passado, como as composições de Milton Nascimento, Dori
Caymmi, Tom Jobim, Ivan Lins, Edu Lobo, Egberto Gismonti etc. e arranjadores como
Paulo Moura, Wagner Tiso, Gilson Peranzzetta e Eumir Deodato, entre muitos
outros.
Em sua sonoridade, o grupo chama a atenção sobre a importância
das introduções, temas e formas, texturas harmônicas, seções rítmicas, divisões
de vozes e timbres etc., criando partes
especialmente para solos e improvisações e equilibrando a
canção como um todo, fugindo do óbvio, com a atenção de um estivador sem deixar
de apreciar a brisa do mar. As músicas, assim, são valorizadas com a identidade
brasileira e improvisações no terreno do jazz.
O telefone do Almanaque é (19) 3249-0014.
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