Peça do Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Campinas. Foto: Carolina Grohmann - Arquidiocese de Campinas. |
Construído na década de 50 para ser a
residência oficial dos bispos da Igreja Católica na Arquidiocese de Campinas, o
imponente Palácio do Bispo foi o
local escolhido para receber a 6ª edição da Casa Cor Campinas, que se realiza entre 17 de outubro e 30 de
novembro deste ano. Patrimônio histórico da cidade, a construção foi residência
dos arcebispos Dom Paulo de Tarso Campos até 1968 e Dom Antônio Maria de
Siqueira até 1978. Com um terreno de 4 mil metros quadrados e 1.620 m² de área
construída, o palácio está localizado na rua José Ferreira de Camargo 884, no
tradicional Bairro Nova Campinas.
Após a realização da mostra, o prédio
histórico será transformado no Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Campinas –
feito que será possível graças à parceria realizada entre Arquidiocese de
Campinas, Prefeitura Municipal de Campinas e Organização da Casa Cor Campinas,
que permitirá a concretização de um projeto antigo da diocese local.
Em 2013, primeiro ano da mostra no local,
foram feitos reparos que já ajudaram a conservar o patrimônio. “Nós fizemos reparos em toda a fachada com
retoques de argamassa e tinta impermeabilizante com tons de mostarda e textura
rústica; os jardins ganharam vida pelas mãos de paisagistas e toda a parte
hidráulica e elétrica foi trocada”, conta a presidente da Casa Cor Campinas,
Adriane Salomão Sanna.
Para o ecônomo e procurador da Cúria
Metropolitana de Campinas, Padre Alexandre Moura, a novidade traz duas
expectativas. “A primeira e que nos deixa
muito felizes é dar um destino religioso e cultural para aquele patrimônio
histórico de alto valor arquitetônico. A outra conquista é encontrar finalmente
um local próprio para que o acervo de obras sacras possa ser tratado da melhor
maneira”.
Com a transferência do acervo para o Palácio
do Bispo, o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Campinas terá um prédio
próprio. Desde que foi fundado, em 1967, pelo arcebispo D. Paulo de Tarso
Campos, o acervo já teve sede na Avenida Aquidabã, Emílio Ribas e na Catedral. A
partir de agora, está sendo preparado um novo projeto arquitetônico de
revitalização para funcionamento do museu. A proposta é fazer com que o espaço
possa abrigar as cerca de 500 obras de arte e conte com espaços multiuso. “A ideia é que as salas também sejam utilizadas
para atividades de formação cultural, com oficinas de restauros de artesanato
relacionados à arte sacra e que estejam abertas também para receber outras
exposições”, comenta Pe. Moura.
“Estamos
muito felizes por poder contribuir para o resgate histórico desse espaço,
reconstruindo e revitalizando um patrimônio de valor inestimado para a
população de Campinas. Nosso objetivo é preservar a qualidade do ambiente para
colocar à disposição das pessoas o acervo riquíssimo da Arquidiocese”,
afirma Flávio Sanna, presidente do Grupo Casa Cor Interior SP.
“Enquanto
a mostra estiver em andamento, será mantida a infraestrutura atual. Após esse
período, serão feitas as adaptações e adequações às salas e ateliers
necessários. O museu é um presente para a cidade e para os fiéis”, finaliza
Pe. Moura.
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