Para pensar:

"Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia."

Mario Quintana

terça-feira, 22 de abril de 2014

Obras italianas e mulheres na música em destaque na Fundação Ema Klabin

Retrato de Dama como Diana caçadora - Pompeo Batoni 
(1708, Lucca-1787, Roma), década de 1760. Óleo sobre tela - 
Fundação Ema Klabin.
A Fundação Ema Klabin (Rua Portugal 43, no Jardim Europa, em São Paulo), em parceria com o Departamento de história da Arte da Unifesp, realiza palestras mensais sobre história da arte abertas ao público em geral. No dia 26 de abril, das 10h às 12h, o pesquisador André Tavares ministrará a palestra Obras Italianas na coleção de Ema Klabin: o século XVIII. O encontro trará uma visão sobre a história das artes na península itálica no século XVIII e seus antecedentes seiscentistas. O debate entre realismo e beleza ideal a partir dos argumentos desenvolvidos por Bellori e Poussin e o desenvolvimento da ideia de classicismo entre os séculos XVII e XVIII serão abordados.
Após a apresentação, os participantes farão uma visita monitorada ao acervo da Fundação Ema Klabin, que possui mais de 1500 obras de grandes mestre da arte mundial.
André Tavares é doutor em História e Artes pela Unicamp. Foi pesquisador visitante junto ao Getty Research Institute e ao Kings College Londres. Dedica-se ao estudo do século XVIII, particularmente ao tema das circulações de modelos artísticos entre Europa e América.

Fogueira das Rosas
O Programa Tardes Musicais, que nesse semestre vem homenageando as mulheres na música, traz também no sábado, às 16h30, o grupo Fogueira das Rosas na Fundação Ema Klabin. Utilizando voz e pandeiros (orientais, mediterrâneos e brasileiros), Valéria Zeidan e Angélica Leutwiller cantam e tocam um repertório variado que dá suporte às canções sagradas de diferentes etnias que são fonte de inspiração até os dias de hoje.
O universo feminino é representado neste espetáculo através de cantos de trabalho, canções de ninar, cantigas de amor e cantos devocionais, entre outros gêneros.
Para as mulheres da Galícia, cantar era uma forma de manter conversas a longa distância; para as caixeiras do Maranhão, os cantos são formas de celebrar o Divino Espírito Santo; para as indianas, entoar um raga para a deusa Saraswati é fonte de inspiração para o desenvolvimento do conhecimento e das artes; para as mulheres judias, as cantilenas representam a transcendência de uma cultura milenar que viajou o mundo todo; para as mulheres cristãs da Idade Média, as cantigas de Santa Maria louvavam seus milagres.
Para informações e/ou inscrições, (11) 3062-5245, cursos@emaklabin.org.br ou http://emaklabin.org.br/.

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