Para pensar:

"Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia."

Mario Quintana

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Orquestra Sinfônica da Unicamp e Coral Unicamp Zíper na Boca apresentam a ópera "Os Prazeres de Versalhes"

Marilia Vasconcellos
A Orquestra Sinfônica da Unicamp e o Coral Unicamp Zíper na Boca apresentam no Teatro Castro Mendes (Praça Correa de Lemos, s/nº, na Vila Industrial) a ópera barroca Os Prazeres de Versalhes (Les Plaisirs de Versailles), do francês Marc-Antoine Charpentier (1643/ 1704), no próximo dia 22 de fevereiro (sábado), às 20 horas, com entrada franca.  O concerto faz parte do projeto aprovado pelo Fundo de Investimentos Culturais de Campinas/2013.
A ideia do projeto é levar ao público o diálogo entre a música contemporânea e a barroca, tendo como destaque a montagem da ópera francesa Les Plaisirs de Versailles, de Marc-Antoine Charpentier, que, interpretada em versão cênica e legendada, resgata os típicos espetáculos realizados para o Rei Luis XIV na corte de Versalhes.
Na criação do projeto levou-se em conta o compromisso cultural e social de divulgação de obras pouco conhecidas e inéditas do repertório erudito, e a busca por novas formas de interpretação através da incorporação de recursos visuais e cênicos à performance musical.
Além da ópera, o público poderá apreciar a suíte barroca Música Aquática (Water Music), de Georg F. Handel e a estreia mundial da obra Vivaldiana, da compositora Denise Garcia. Trata-se de um repertório que traz o diálogo afinado e ousado do barroco com o contemporâneo.
Os Prazeres de Versailles foi escrita para ser representada nas dependências do castelo de Luis XIV, em soirées privadas oferecidas pelo rei em seu castelo. Os principais personagens são a Música e a Conversação, às quais se junta um coro. Mais tarde aparecem Comus (o Deus das festas) e o “Jogo”. Seu enredo hedonista trata da arte e do prazer de entregar-se aos momentos de ociosidade. A incessante tagarelice da Conversação interrompe o canto da Música. Uma questão se instala e o tom aumenta: qual das duas é mais essencial ao prazer do rei, a Conversação ou a Música? Temendo que elas desapareçam do castelo de Versailles, o coro dos Prazeres pede ao Deus das festas, Comus, que intervenha. Ele oferece a cada uma delas chocolate, o mais fino dos vinhos e tortas. Mas é tudo em vão. Ele solicita então a ajuda do Jogo, que é imediatamente derrotado: as duas rivais continuam sua disputa. Apesar de tudo elas acabam se reconciliando, para o alívio do coro dos prazeres: a Música e a Conversação continuarão a sua missão de fazer "descansar" o grande rei Luis XIV, nos períodos em que ele não estiver ocupado com a guerra.

Ficha técnica
Ópera Os Prazeres de Versalhes
Orquestra Sinfônica da Unicamp
Coral Unicamp Zíper na Boca
Laura Duarte (soprano), a Música
Melissa Sofner (mezzo-soprano), a Conversa
Jorge Trabanco (barítono)
Comus (deus mitológico da festa)
Guga Costa/Julio Trabanco (tenor), o Jogo e um dos Prazeres
Cinthia Alireti, regência e direção artística
Vivian Nogueira, regência coral e direção artística
André Saboya, direção cênica
Alexandre Cartianu, figurinista e ator

Programa
Denise Garcia - Vivaldiana:  Uma Abertura Concertante
Georg F. Handel - Water Music (Música Aquática) Suíte nº 2 in ré maior HWV 349
Marc-Antoine Charpentier - Les Plaisirs de Versailles (Os Prazeres de Versalhes).
Para mais informações, (19) 3272-9359.

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