Para pensar:

"Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia."

Mario Quintana

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Castro Mendes recebe o "Réquiem', de Brahms, com a Sinfônica da Unicamp

Divulgação
Orquestra Sinfônica da Unicamp encerra sua temporada artística com o monumental Réquiem Alemão, de J. Brahms (1833-1897). Com regência da titular Cinthia Alireti, os concertos serão realizados nos dias 4 (quarta-feira), em Campinas, no Teatro Castro Mendes e 5 (quinta), em São Paulo,  na Igreja São Luiz. Em Campinas, participam os solistas Angelo Fernandes (barítono) e Laura Duarte (soprano) e na récita em São Paulo, Fábio Miguel e a norte-americana radicada no Brasil, Martha Herr, uma das mais importantes vozes da cena lírica. Os concertos reúnem ainda os coros Contemporâneo de Campinas e de Câmara da Unesp, totalizando cerca de 100 vozes.
Brahms começou a escrever seu Réquiem aos 32 anos e consumiria outros três para terminá-lo. É sua mais extensa composição, com cerca de 70 minutos. Costuma-se dizer que é uma peça sacra, mas não litúrgica: não é uma missa para defuntos feita para acompanhar um culto católico. O adjetivo "alemão" deve-se ao idioma em que é cantado. O Réquiem foi uma espécie de passaporte com o qual Brahms passou a ser considerado como um dos sucessores de Beethoven, pelo refinamento e profundidade de sua escrita orquestral. A peça estreou em 1868. À época, Brahms não havia ainda composto nenhuma de suas quatro sinfonias. Das grandes peças sinfônicas, estavam prontos apenas o Concerto nº 1 para Piano e Orquestra, a Serenata nº 1 e a Serenata nº 2.

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