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A Orquestra
Sinfônica da Unicamp encerra sua
temporada artística com o monumental Réquiem Alemão, de J. Brahms
(1833-1897). Com regência da titular Cinthia
Alireti, os concertos serão realizados nos dias 4 (quarta-feira), em
Campinas, no Teatro
Castro Mendes e 5 (quinta), em
São Paulo, na Igreja
São Luiz. Em Campinas, participam os solistas Angelo
Fernandes (barítono) e Laura Duarte (soprano) e na récita em São Paulo, Fábio
Miguel e a norte-americana radicada no Brasil, Martha Herr, uma das mais
importantes vozes da cena lírica. Os concertos reúnem ainda os coros
Contemporâneo de Campinas e de Câmara da Unesp, totalizando cerca de 100 vozes.
Brahms começou a escrever seu Réquiem aos
32 anos e consumiria outros três para terminá-lo. É sua mais extensa
composição, com cerca de 70 minutos. Costuma-se dizer que é uma peça sacra, mas
não litúrgica: não é uma missa para defuntos feita para acompanhar um culto
católico. O adjetivo "alemão" deve-se ao idioma em que é cantado. O Réquiem foi
uma espécie de passaporte com o qual Brahms passou a ser considerado como um
dos sucessores de Beethoven, pelo refinamento e profundidade de sua escrita
orquestral. A peça estreou em 1868. À época, Brahms não havia ainda composto
nenhuma de suas quatro sinfonias. Das grandes peças sinfônicas, estavam prontos
apenas o Concerto
nº 1 para Piano e Orquestra, a Serenata
nº 1 e a Serenata
nº 2.
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