Para pensar:

"Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia."

Mario Quintana

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

“3 comportamentos que autossabotam”, por Renato Maggieri

Há alguns anos trabalhando com comportamentos que geram resultados, vejo muitos empreendedores e profissionais que, a partir do reconhecimento e substituição de comportamentos inadequados, têm obtido resultados positivos, além de se tornarem mais felizes a partir de tais mudanças, das quais posso citar:

1 – Aversão às metas
Sob o ponto de vista dos comportamentos empreendedores, há um dado alarmante: 95% das empresas no Brasil não estabelecem metas para suas equipes e, dos 5% que o fazem, 3% o fazem de forma errada. Sendo assim, somente 2% das empresas definem metas e as monitoram corretamente.
Diante desta realidade, não é difícil concluir que “metas” são extremamente mal vistas pelos profissionais, pois a esmagadora maioria não sabe o que é ou viveu uma experiência frustrada com o assunto. A ignorância sobre tema faz com que haja rejeição ou até mesmo uma aversão, que autossabota os que trabalham sem ter metas, pois para todo aquele que não sabe onde quer chegar, qualquer lugar que chegue está bom, o que gera um conformismo com a mediocridade.

2 – Falta de planejamento
Nascemos latinos, brasileiros, somos espertos, descolados e damos um jeitinho em tudo. Tudo isso é muito bom e tem suas vantagens. O problema é que não dá pra confiar no pensamento de que sempre tudo vai dar certo. Os povos nórdicos e orientais usam mais da metade do tempo disponível para um projeto planejando e o restante do tempo, executando e monitorando os resultados. Nós gastamos pouco tempo planejando e, por isso, usamos a maior parte dele executando o projeto e refazendo o que saiu de errado. Essa autoconfiança excessiva é autossabotagem, pois nos faz crer que no final tudo dará certo no final.  

3 – Necessidade excessiva de reconhecimento
Há pessoas que, por experiências muito dolorosas em seu passado – especificamente na primeira infância –, apresentam carências que se manifestam como necessidade excessiva de reconhecimento. Obviamente é muito bom receber palavras de encorajamento por um trabalho bem feito e não há nada errado com isso, mas os problemas se dão quando essa necessidade é excessiva ou quando o superior hierárquico não é muito dado a reconhecer.
Esta carência, que precisa ser trabalhada e resolvida, muitas vezes prejudica o profissional quando o reconhecimento não vem, gerando frustração e sentimento de rejeição, que, por sua vez, faz com que o profissional fique desmotivado e improdutivo e até mesmo amargo, tornando difícil a convivência.
Identificar, reconhecer e mudar comportamentos perniciosos é fundamental para todo aquele que quer ser bem sucedido em qualquer área da vida.

*Renato Maggieri é consultor de negócios, palestrante e apaixonado por empreendedorismo e decidiu aplicar seus conhecimentos em comportamento voltados para resultados em benefício dos empreendedores, ajudando-os a potencializarem seus lucros. Em quatro anos, já atendeu aproximadamente 100 empresas deste perfil dentro um programa nacional de empreendedorismo, dando a oportunidade a cada vez mais empresários de criarem e manterem um negócio de sucesso. Possui dois títulos MBA – em Gestão Empresarial, pela FGV e Executive Seminars, pelo Rockford College – e tem grande experiência no trabalho com empresas de diversos segmentos e portes, que lhe garantiu conhecimento das causas de problemas e soluções comuns dos empresários.

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