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Nos dias mais frios, os cuidados com
os pets devem ser
redobrados; afinal, o fato de eles serem cobertos de pelos não significa que
estão naturalmente protegidos. Como a estação no país não é marcada por baixas
temperaturas e sim por um tempo seco com madrugadas frias e dias mais quentes,
essa alternância passa a ser um grande problema, principalmente para filhotes e
animais mais velhos e isso requer alguns cuidados e intervenções.
Segundo o médico
veterinário e diretor clínico do Grupo Pet Care de Hospitais Veterinários,
Dr. Marcelo Quinzani, a maioria dos animais domésticos não sofre grandes
transformações físicas para o período de outono e inverno, somente
alguns. “Raças como o Husky Siberiano, Bernese e São Bernardo possuem
características físicas que os tornam mais resistentes ao frio. Têm uma maior
camada de gordura sob a pele e subpelo mais denso e por isso podem não sentir
tanto as madrugadas mais frias”, afirma.
Mas e as demais
raças? Como tratar e cuidar nesse período. Confira algumas dicas:
Ofereça abrigo
Abrigar os animais
em locais protegidos das variações do tempo, como vento, chuva e sereno, é o
primeiro item da lista de cuidados que devem ser tomados durante os próximos
meses. A recomendação vale para pets de todas as faixas
etárias. “Se o animal dorme em uma área externa da casa, é preciso que
ele tenha sua casa ou canil. Alguns cães, mesmo tendo onde se abrigar, preferem
dormir ao relento. Se este for o caso, é preciso prender o animal,
principalmente em dias chuvosos”, alerta Dr. Marcelo.
Filhote protegido
Os recém-nascidos
e com até dois meses de idade ainda não têm uma capacidade eficiente de manter
a temperatura corpórea e perdem calor facilmente. Por isso, dependem de abrigo
e da energia fornecida pela alimentação, que deve ser oferecida até quatro
vezes ao dia. “No frio, a necessidade de energia aumenta e os animais
que não recebem condições adequadas de alimentação e aquecimento podem acabar
morrendo. Atitudes como manter a ninhada em local protegido, confinar em
ambientes pequenos e aquecidos, forrar com panos embaixo e dentro da casinha ou
caminha onde os pequeninos dormem são simples e mantêm o aquecimento”,
comenta o veterinário.
Cuidados especiais
na terceira idade
O veterinário
afirma que os cães com idade avançada ou que sofrem com problemas
osteoarticulares – artrose, calcificações na coluna e hérnia de disco – tendem
a sentir mais dor nos dias frios. Estes, assim como os animais de pelagem
curta, devem ser agasalhados. “É importante mantê-los aquecidos e as
roupas podem ser grandes aliadas. Se o animal apresentar sintomas aparentes de
dor, dificuldade de locomoção ou de se levantar pela manhã, agressividade e
sensibilidade ao toque, o ideal é procurar um especialista para checar as
possibilidades de medicação analgésica”, orienta Dr. Marcelo.
Menos banhos e
mais pelos
A rotina de banhos
e tosas também merece algumas modificações quando os termômetros estão
nivelados por baixo. Aumentar o intervalo entre um banho e outro, escolher os
locais protegidos e dias mais quentes para a limpeza, secar os animais com
secadores e deixá-los com a pelagem mais comprida são atitudes que garantem o
bem-estar dos bichos. “Também é importante ter cuidados com o choque de
temperaturas. Seja no banho em casa ou no pet shop,
mantenha o animal em um lugar protegido durante pelo menos 20 minutos depois da
seção de secador. Isso evita que seu organismo fique vulnerável a doenças
respiratórias”, finaliza Dr. Marcelo.
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