O programa conta com um vídeo didático, com cerca de 20
minutos de duração e uma cartilha, ambos com amplo material informativo
esclarecendo os principais fatores que poluem o Rio Jundiaí, bem como as ações
desenvolvidas pelos oito municípios em seu curso para despoluí-lo, com destaque
para a construção de estações de tratamento de esgoto.
Nos próximos dias 9, 10 e 11, cerca de 160 professores da
rede municipal, divididos em quatro grupos, irão conhecer as instalações da
Estação de Tratamento de Esgoto Mário Araldo Candello, cujo efluente tratado é
descartado no Rio Jundiaí. No bairro Pimenta, conhecerão também o próprio rio,
desenvolvendo atividades de observação em suas margens. “Muitas pessoas, em nossa cidade, não tiveram até hoje um contato
direto com o Rio Jundiaí nem conseguem imaginar sua potencialidade e a
importância estratégica que representa para o futuro sustentável de Indaiatuba”,
ressalta o superintendente do SAAE, engenheiro agrônomo Nilson Alcides Gaspar.
O Relatório da Qualidade das Águas Superficiais do Estado de
São Paulo, com dados de 2011, elaborado pela Cetesb (Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo), apontou uma sensível melhora na qualidade das águas do
Rio Jundiaí. Em julho e outubro de 2012, o laboratório independente contratado
pelo SAAE realizou análises de coletas de água do Rio Jundiaí, de acordo com a
Resolução 357 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que atestaram
melhora significativa em vários parâmetros. Também foram animadores os
resultados das análises realizadas pelo mesmo laboratório, com base na Portaria
2914/2011, do Ministério da Saúde, dos ensaios de tratabilidade de amostras de
água do Rio Jundiaí, desenvolvidos pelo SAAE na bancada do Laboratório da ETE
São Lourenço.
O SAAE recebeu apoio do Consórcio dos Rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí (PCJ), para defender Indaiatuba junto à superintendência do DAEE
(Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo), no pleito de
reativação da outorga para captar a água do Rio Jundiaí, nos estudos em
andamento para o enquadramento do Rio Jundiaí como Classe 3. Atualmente o rio
ainda é enquadrado como Classe 4, a que não permite captação para tratamento e
abastecimento público.
“O que o nosso novo
Programa de Educação Ambiental procura informar é que há uma sensível melhora
nas condições gerais do Rio Jundiaí atestada por autoridades e laboratórios
competentes. A situação tende a ficar cada vez melhor com a entrada em
funcionamento de estações de tratamento de esgoto em todas as cidades que
utilizam o Rio Jundiaí para o descarte de efluentes”, enfatiza Gaspar.
O Programa de Educação Ambiental Rio Jundiaí Limpo retoma
seu roteiro de apresentações do vídeo, distribuição da cartilha, debates e esclarecimentos
em março, quando 28 escolas da rede municipal de educação receberão a visita
dos monitores nos períodos da manhã e da tarde. A cartilha já está disponível
para download no site www.saae.sp.gov.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário