Seguindo
orientações especificadas no Manual de
Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral Americana do Estado de São Paulo,
que define critérios rigorosos para o diagnóstico da doença e determina
procedimentos específicos para o combate, no mês seguinte foi realizado o
“inquérito entomológico” (colocação de armadilhas em lugares estratégicos com o
objetivo de capturar amostras de flebotomínios, mosquito transmissor da
doença). Os insetos capturados foram encaminhados para análise na
Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) de Mogi Guaçú.
No início
de abril, técnicos do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria
de Saúde de Indaiatuba, juntamente com técnicos da Sucen de Campinas, de Mogi
Guaçu e agentes do Instituto Adolfo Lutz, realizaram “inquérito canino” em 140 animais
dos bairros citados. Foram colhidas amostras de sangue para análise e dezoito
apresentaram resultado positivo. Já em maio, técnicos do Instituto Adolfo Lutz
estiveram na cidade fazendo o exame “aspirado de linfonodo” nesses mesmos 18
cães; porém, o novo exame foi feito em apenas oito residências (quatro estavam
fechadas, dois proprietários não autorizaram a realização do exame em seus
cães, três animais não tinham linfonodos pelo corpo e um havia fugido). O
Departamento de Vigilância Epidemiológica do Município aguarda também o
resultado da “pesquisa de isoensima”, exame específico realizado pelo
laboratório Bio-Manguinhos, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos ligado à
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que verifica a presença da leishmaniose chagasi.
A Secretaria
solicita mais uma vez cautela na divulgação das informações, uma vez que os
procedimentos para o diagnóstico final da doença são extensos e até o momento
não estão concluídos; portanto, os casos identificados atualmente em Indaiatuba
são considerados suspeitos. A prudência é orientada pela Superintendência de
Controle de Endemias do Governo do Estado de São Paulo. O objetivo é evitar o
sacrifício indiscriminado dos animais. Diante de casos suspeitos, a população
pode solicitar apoio e obter orientações profissionais pelos telefones
3834-9207 ou 3834-9297.
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