Para pensar:

"Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia."

Mario Quintana

terça-feira, 19 de abril de 2011

Vencedores Prêmio Nabor Pires Camargo 2011

Tocando Quando me lembro, de Luperce Miranda e Comendo fogo, de Nabor Pires Camargo, o acordeonista Bruno Moritz Neto, de Brusque (SC), foi o grande vencedor do Prêmio Nabor Pires Camargo, realizado sexta-feira passada no Teatro Deco20, conquistando o 1º lugar. Bruno começou a tocar aos quatro anos e com nove fez uma turnê com Sivuca por Santa Catarina. Estudou piano na Universidade Livre de Música, composição na Universidade de São Paulo e cursa licenciatura em música na Universidade do Vale do Itajaí. Tem três CD’s gravados e foi campeão do 1º Concurso Latino Americano de Acordeon, do 1º Rolandv Acordion Contest etapa do Brasil e obteve a 4ª colocação na copa mundial de acordeonista em Auckland (Nova Zelândia) em 2009.
O 2º lugar ficou para o paulistano Márcio Modesto que tocou na flauta transversal Deixa o breque pra mim, de Altamiro Carrilho, e Passarinho verde, de Nabor Pires Camargo. Modesto é formado em música pela Universidade de Campinas e aluno do flautista Antonio Rocha. Participou do Coletivo Orquestral Unicamp de 2006 a 2010, foi arranjador e compositor, tendo sua obra tocada em 2009 em Illinois (EUA).
O clarinetista Matteo Ricciardi, de Belo Horizonte (MG) conquistou a terceira colocação no prêmio tocando Choro X de Gilson Brito e Comendo fogo, de Nabor Pires Camargo. Nascido na Itália, Ricciardi começou os estudos musicais aos nove anos tocando sax. Aos 14, começou a dedicar-se aos estudos eruditos e migrou do sax para o clarinete, ingressando no conservatório Giuseppe Verdi, de Turim, onde completou bacharel e mestrado. Atuou em várias orquestras sinfônicas.
O 4º colocado foi Pablo Dias, de Belo Horizonte (MG), que tocou Aquarela na Quixaba, de Hamilton de Holanda e Quanto dói uma saudade, de Nabor Pires Camargo, no cavaquinho. Dias Começou a tocar cavaquinho aos 16 anos e já tocou com grandes nomes da música brasileira como Ataulfo Alves, Noca da Portela, Moacyr Luz e Pedro Miranda. Venceu o Festival Jovem Instrumentista promovido pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
A menção honrosa este ano foi dada ao violonista Rafael Thomaz, de Campinas, que tocou Jongo, de Paulo Bellinati e Suspiros, de Nabor Pires Camargo. Thomaz estudou no Conservatório de Tatuí, é bacharel em Música Popular pela Universidade de Campinas e atua como professor em diversas instituições na região de Campinas.

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