Depois do prazer de ler Spazio Pirandello — Assim era, se lhe parece, do querido Wladimir Soares (o livro pede, exige, uma continuação), me entreguei ao livro de Lauren Weisberger (a mesma autora de O Diabo Veste Prada) Todo mundo que vale a pena conhecer. Livreco —no mesmo estilo, aliás, do livro anterior, que somente a brilhante atuação de Meryl Streep nas telas salvou do esquecimento. Em resumo: um pano de fundo interessante emoldurando um romance açucarado, como tantos.
Agora me entrego com pesar aos capítulos finais de O Físico, de Noah Gordon (o título, resultado de um assassinato à língua, já que a tradutora Aulyde Soares Rodrigues traduziu The Physician —em bom inglês O Médico— como O Físico —que na verdade seria The Physicist, na língua de Shakespeare). Mas alguém já disse traduttore, traditore, e isso não tira o mérito do livro, que narra a epopéia de um médico no século XI. Envolvente, com uma narrativa cheia de detalhes que contextualizam de maneira brilhante e instigante a história, é daqueles livros que, em que pese o calhamaço de quase 600 páginas, causam tristeza quando acabam.
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