Para pensar:

"Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia."

Mario Quintana

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Grupo Rotunda apresenta "A Lição" no Castro Mendes

Walkiria Fransiscatto, Claudia Menezes e Helcio Henriques 
em A Lição, de Ionesco.
A Lição, peça de ‘teatro do absurdo’ de Eugène Ionesco, com direção de Teresa Aguiar e com Hélcio Henriques (professor), Cláudia Menezes (aluna) e Walkiria  Franciscatto (Governanta) no elenco, estreia dia 2 de fevereiro às 21 h no Teatro Castro Mendes (Rua Conselheiro Gomide, 62 - Vila Industrial, Campinas/SP) dentro 31ª Campanha de Popularização do Teatro de Campinas, com ingresso promocional a R$15,00.

Sinopse: Um professor conhecido da cidade, especializado em aulas particulares sobre qualquer assunto. Especializado em aritmética, filologia, filosofia, línguas, medicina etc., ele atende alunos interessados em apresentar-se ao concurso de doutorado total ou parcial.  Nesse ambiente, entra a nova aluna, interessada nos conhecimentos do professor. O que acompanhamos após sua chegada são as diferentes relações de poder entre as personagens, destacando a governanta – uma figura aparentemente onisciente. Através de diálogos aparentemente absurdos, o problema universal da falha de comunicação e a procura incessante pela informação são expostos de forma extremamente cômica algumas vezes, mas também dramática – quando não trágica – por essas três personagens.

A Lição busca, através do absurdo, esmiuçar parte da verdade das afinidades humanas e a busca infinita pelo conhecedor e pelo conhecimento. Eugène Ionesco (Slatina, Romênia, 26 de novembro de 1909 — Paris, 28 de março de 1994) foi um dos maiores para físicos e dramaturgos do teatro do absurdo. Para lá de ridicularizar as situações mais banais, as peças de Ionesco retratam de uma forma tangível a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência.

Filho de pai romeno e mãe francesa, Ionesco passou a maior parte da infância na França, mas no princípio da adolescência regressou à Romênia, onde se formou como professor de francês e casou-se em 1936. Em 1928, na Universidade de Bucareste, conheceu Emile Cioran e Mircea Eliade e os três tornaram-se amigos de toda a vida. Regressou à França em 1938, para concluir a sua tese de doutoramento. Apanhado pela eclosão da guerra, em 1939, Ionesco permaneceu em França, acabando por revelar-se escritor de talento. Foi eleito membro da Académie Française em 1970. Morreu aos 81 anos e está sepultado no Cemitério do Montparnasse, em Paris.

Algumas obras: La Cantatrice chauve (A Cantora lírica careca, 1950); Les Salutations (As Saudações, 1950); Les Chaises (As Cadeiras, 1952); Le Maître (O Mestre, 1953); Le Nouveau Locataire (O Novo locatário, 1955); L'avenir est dans les œufs (O futuro está nos ovos, 1957); Rhinocéros (Rinoceronte, 1960);  L'avenir est dans les œufs (O futuro está nos ovos, 1962); Le Roi se meurt (O Rei está morrendo, 1962); Jeux de massacre (Jogos massacrantes, 1970); L'Homme aux valises (O homem das malas, 1975) e Voyage chez les morts (Viagem na casa dos mortos, 1980).

Assistência de direção: Carmen Freitas - Assessoria de Figurinos: Ronaldo Oyafuso – Cenário: equipe – Produção: Luiza Pasim – Produção de 2016 – 50 minutos – Classificação etária: 12 anos – Fotos de cena: Sônia Alda/Jô.

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