Walkiria Fransiscatto,
Claudia Menezes e Helcio Henriques
em A Lição, de Ionesco.
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A Lição, peça de ‘teatro do absurdo’ de Eugène Ionesco, com direção
de Teresa Aguiar e com Hélcio Henriques (professor), Cláudia Menezes (aluna) e
Walkiria Franciscatto (Governanta) no
elenco, estreia dia 2 de fevereiro às 21 h no Teatro Castro Mendes (Rua Conselheiro Gomide, 62 - Vila Industrial,
Campinas/SP) dentro 31ª Campanha de Popularização do Teatro de Campinas, com ingresso
promocional a R$15,00.
Sinopse: Um professor conhecido da cidade,
especializado em aulas particulares sobre qualquer assunto. Especializado em
aritmética, filologia, filosofia, línguas, medicina etc., ele atende alunos
interessados em apresentar-se ao concurso de doutorado total ou parcial. Nesse ambiente, entra a nova aluna,
interessada nos conhecimentos do professor. O que acompanhamos após sua chegada
são as diferentes relações de poder entre as personagens, destacando a
governanta – uma figura aparentemente onisciente. Através de diálogos
aparentemente absurdos, o problema universal da falha de comunicação e a
procura incessante pela informação são expostos de forma extremamente cômica
algumas vezes, mas também dramática – quando não trágica – por essas três
personagens.
A Lição busca,
através do absurdo, esmiuçar parte da verdade das afinidades humanas e a busca
infinita pelo conhecedor e pelo conhecimento. Eugène Ionesco (Slatina, Romênia,
26 de novembro de 1909 — Paris, 28 de março de 1994) foi um dos maiores para
físicos e dramaturgos do teatro do absurdo. Para lá de ridicularizar as
situações mais banais, as peças de Ionesco retratam de uma forma tangível a
solidão do ser humano e a insignificância da sua existência.
Filho de pai romeno e mãe francesa, Ionesco passou a maior
parte da infância na França, mas no princípio da adolescência regressou à Romênia,
onde se formou como professor de francês e casou-se em 1936. Em 1928, na
Universidade de Bucareste, conheceu Emile Cioran e Mircea Eliade e os três
tornaram-se amigos de toda a vida. Regressou à França em 1938, para concluir a
sua tese de doutoramento. Apanhado pela eclosão da guerra, em 1939, Ionesco
permaneceu em França, acabando por revelar-se escritor de talento. Foi eleito
membro da Académie Française em 1970. Morreu aos 81 anos e está sepultado no
Cemitério do Montparnasse, em Paris.
Algumas obras: La
Cantatrice chauve (A Cantora lírica
careca, 1950); Les Salutations
(As Saudações, 1950); Les Chaises (As Cadeiras, 1952); Le
Maître (O Mestre, 1953); Le Nouveau Locataire (O Novo locatário, 1955); L'avenir est dans les œufs (O futuro está nos ovos, 1957); Rhinocéros (Rinoceronte, 1960); L'avenir est dans les œufs (O futuro está nos ovos, 1962); Le Roi se meurt (O Rei está morrendo, 1962); Jeux
de massacre (Jogos massacrantes, 1970); L'Homme aux valises (O homem das malas, 1975) e Voyage chez les morts (Viagem na casa dos mortos, 1980).
Assistência de direção: Carmen Freitas - Assessoria de
Figurinos: Ronaldo Oyafuso – Cenário: equipe – Produção: Luiza Pasim – Produção
de 2016 – 50 minutos – Classificação etária: 12 anos – Fotos de cena: Sônia
Alda/Jô.
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