Divulgação. |
Pianista, compositor e parceiro de Chico Buarque e Aldir
Blanc, entre outros bambas da MPB e arranjador de primeira, o músico Cristóvão Bastos (foto) se apresenta ao
lado do genial violonista Maurício Carrilho,
em Campinas, no bar/restaurante Almanaque
Café, para uma homenagem aos mestres do samba e do choro. O show acontece
no dia 9 de abril (quinta-feira), às 21h. Os ingressos já podem ser adquiridos
por R$30,00 (antecipados até o dia 8) e R$40,00 (no dia).
Clássicos de Pixinguinha, Ary Barroso e Paulinho estarão na
pauta do show, além de canções autorais de Cristóvão e Maurício, já que ambos
são considerados artistas de forte expressão nos dois gêneros.
Cristóvão Bastos
Cristóvão chega em 2015 com 55 anos de carreira, tendo
recebido diversos prêmios, entre eles oito Prêmios Sharp nos quesitos
compositor, arranjador, instrumentista e melhor disco instrumental em produções
como o CD Bons Encontros, em parceria
com Marco Pereira e também através do trabalho que o consagrou como melhor
arranjador de samba do Brasil: o CD Bebadosamba,
de Paulinho da Viola.
Parceiro de grandes nomes como Chico Buarque — com quem
compôs Todo Sentimento —, Paulo César
Pinheiro, Aldir Blanc, Paulinho da Viola, Elton Medeiros e Abel Silva,
Cristóvão também criou arranjos para discos e shows de Nana Caymmi, Edu Lobo,
Fafá de Belém, Gal Costa, Paulinho da Viola e Simone.
Algumas de suas composições estão registradas nas vozes e
instrumentos de nossos maiores intérpretes, como Zezé Gonzaga, Simone, Ney
Matogrosso, Maria Bethânia, Verônica Sabino, os grupos Época de Ouro e Nó em
Pingo D’água, Maria Creuza, Paulinho da Viola, Elizeth Cardoso, Emílio
Santiago, Zé Nogueira, Mauro Senise e Marco Pereira, entre outros.
Com Aldir Blanc, compôs Resposta
ao Tempo, tema de abertura da minissérie Hilda Furacão, da Rede Globo (1998), que alcançou grande sucesso e Suave Veneno, da novela Suave Veneno, Rede Globo (1999), ambas
gravadas por Nana Caymmi.
Em 2008 recebeu o Prêmio Tim, como melhor arranjador com o
disco Paulinho da Viola – Acústico MTv.
Em 2011, Cristóvão ganhou como melhor arranjador do CD Tantas Marés, de Edu Lobo, no Prêmio da
Música Brasileira.
Maurício Carrilho
Desde sua estreia profissional em 1977, no disco Os Carioquinhas no Choro, do grupo Os
Carioquinhas, Maurício Carrilho vem se dedicando à preservação da história da
música brasileira. Sua atuação como violonista (de 6 e 7 cordas) e arranjador é
muito conhecida do público, graças a seus numerosos trabalhos ao lado de ícones
como Elizeth Cardoso, Chico Buarque, Francis Hime, Paulo Cesar Pinheiro e
tantos outros. Além disso, é intensa sua atuação em grupos instrumentais como a
Camerata Carioca, nos anos 70, que teve como mentor ninguém menos que Radamés
Gnattali.
Maurício é filho e sobrinho de dois grandes flautistas e
compositores, Álvaro e Altamiro Carrilho. Além da veia musical, teve aulas de
violão desde a infância com os mestres Meira e Dino 7 Cordas.
Em 1985, lançou um disco independente ao lado do violonista
João de Aquino em que mostrava algumas composições próprias. Esse LP,
entretanto, não teve maior repercussão e hoje em dia é uma raridade. Nos anos
seguintes, apenas pequenas “pílulas” de seu talento de compositor foram
reveladas, gravadas por intérpretes como Nara Leão, Miúcha, Ithamara Koorax,
Lisa Ono e Ana de Hollanda.
A atividade musical de Maurício continuou intensa, até que
em 2000, tendo fundado um ano antes, ao lado de Luciana Rabello e João Carino,
a Acari Records (primeira e única gravadora especializada em choro), lançou por
esse selo seu primeiro CD solo, intitulado Maurício
Carrilho.
Lançou em 2004 outro disco só de composições próprias, Sexteto + 2, ao lado do Sexteto Maurício
Carrilho. Em 2007 veio Choro Ímpar,
trabalho inovador só com composições feitas em compassos ímpares. Em 2005
impôs-se um desafio digno de poucos artistas: compor uma música por dia,
durante um ano. Com muita disposição e disciplina, Maurício criou o Anuário do
Choro, com centenas de choros, polcas, maxixes, valsas, schottischs etc. Em 2009, repetiu a dose, criando mais um anuário.
Sua produção de compositor, só nos anos de 2005 e 2009, somou 810 músicas.
Maurício compôs, em 2004, sob encomenda, a primeira Suíte para Violão 7 Cordas e Orquestra
Sinfônica da história, peça aclamada por público e crítica, que desde então
vem sendo constantemente executado por orquestras no Brasil e no exterior,
tendo como solista o violonista Yamandu Costa (que teve seu primeiro disco solo
produzido por Maurício Carrilho).
Em 2009 teve seu Septeto Brasileiro gravado em DVD,
interpretado por Daniel Guedes (violino), Hugo Pilger (violoncelo) e o célebre
Quinteto Villa-Lobos.
Sempre preocupado com a difusão e disseminação da música
brasileira, Maurício é fundador, coordenador e professor da Escola Portátil de
Música, projeto de educação musical através da linguagem do choro, que começou
como simples oficina em 2000 e, desde então, trilha um caminho de crescente
sucesso.
É presidente do Instituto Casa do Choro, instituição
responsável pela Escola Portátil e que tem como principal objetivo o registro e
a preservação de acervos e da memória da música popular carioca, em especial o
choro.
Serviço
Cristóvão Bastos e Maurício Carrilho - Homenagem aos Mestres
do Samba e Choro
Quando: 9 de abril (quinta-feira)
Horário: 21h
Local: Almanaque Café (Avenida Albino José Barbosa de
Oliveira, 1240, Barão Geraldo, Campinas) – Telefone: (19) 3249-0014
Ingressos: R$30,00 (antecipados até o dia 8) e R$40,00 (no
dia).
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