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O Departamento de Senhoras da Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Indaiatuba (Acenbi)
promoveu no último sábado (7) seu tradicional Bazar Beneficente. Realizado todos os anos na sede social da
entidade, na Rua Humaitá, o evento é conhecido no município e região como
importante realização de cunho social.
De acordo com a diretora do departamento, Célia Takahara, o
evento permite arrecadar verbas para ajudar as entidades e também para a
manutenção do próprio departamento. “Todos
os anos escolhemos quatro entidades para fazer a doação”, explica.
Nos últimos anos, o departamento optou por comprar alguns
produtos, como o leite longa vida, para entregar às entidades, ao invés de
fazer doações em dinheiro. “Procuramos
conhecer suas principais necessidades e tomamos as decisões durante as reuniões
do departamento”, explica Célia.
Entre as entidades beneficiadas pelo bazar do Departamento
de Senhoras da Acenbi estão Lar São Francisco, Volacc (Voluntários de Apoio no
Combate ao Câncer), Lar de Velhos Emmanuel, APAE, Associação Beneficente Irmã
Dulce, Casa da Criança Jesus de Nazaré e Cirva (Centro de Integração
Reabilitação e Vivência do Autista).
Comida típica
No bazar beneficente são comercializados tradicionalmente os
artesanatos confeccionados pelas senhoras da Acenbi. Além disso, podem ser
encontrados também nos estandes terceirizados produtos variados como roupas,
eletrodomésticos, brinquedos, mangás, CDs japoneses, doces e conservas
japonesas. Outra grande atração do bazar é o restaurante montado pelo
Departamento de Senhoras, que serve iguarias como udon, yakissoba, harumaki e sushi.
O bazar beneficente representa há décadas uma das atividades
mais importantes do Departamento de Senhoras da Acenbi. Ele passou a ser
organizado pouco tempo depois da formação do departamento, na década de 1950.
Sobre a Acenbi
Sediada em Indaiatuba (região metropolitana de Campinas,
SP), a Acenbi é uma associação sem fins lucrativos fundada por imigrantes
japoneses em 1947. Sua principal finalidade é a preservação e a divulgação da
cultura nipo-brasileira. A preservação da cultura de respeito aos idosos é
outra tônica da entidade, que é mantenedora da escola Nitigo Gakko e abriga a
escola de educação infantil Miyoji Takahara em parceria com a prefeitura de
Indaiatuba.
Em sua sede de campo, na Rua Chile, a Acenbi conta com
campos de beisebol e softbol (versão mais leve do beisebol), quadras de gatebol
(jogo semelhante ao críquete e apropriado para a terceira idade) e quadras de
tênis de campo, além de piscina e área de lazer. Na sede social, na Rua
Humaitá, a entidade mantém auditório, salas de reunião, salas de ensaio e salas
de aula para cursos diversos.
As atividades da Acenbi são abertas a todos os interessados.
Veja mais informações no website da entidade:
www.acenbi.org.br.
Gatebol da Acenbi promove torneio mensal
A Acenbi realiza mensalmente o Torneio Aikosha de Gatebol em seu centro esportivo. Costumam
participar equipes de Indaiatuba, Salto, Itu e Campinas. Essa competição
acontece todos os meses com a finalidade de reunir os adeptos do esporte da
região, de acordo com Mário Yamashita, diretor do Departamento de Gatebol da Acenbi.
“É uma oportunidade de encontrar os
amigos e praticar atividade física”.
Gatebol na Acenbi
A Acenbi conta com cerca de 20 praticantes de gatebol, a
maioria com mais de 60 anos de idade. Entretanto, o esporte é indicado para
todas as idades, segundo Yamashita.
Além do condicionamento físico, o gatebol proporciona vários
benefícios. “É um esporte que exige
bastante raciocínio, como o xadrez”, explica Yamashita. “Precisamos de muita atividade mental para
organizar as estratégias do jogo”. Segundo Yamashita, o gatebol exige
também muita coordenação motora e concentração, além de trabalho coordenado em
equipe.
Regras simples
O gatebol, ou gateball,
é o esporte preferido dos idosos das associações nipo-brasileiras. Tem algumas
semelhanças com o críquete inglês, o golfe e o bilhar. O jogo tem regras
simples e pode ser disputado em qualquer superfície plana, sendo a mais usada a
quadra de terra batida. A área deve ser retangular e ter cerca de 20 x 15 ou 25
x 20 m.
A modalidade é disputada por duas equipes de cinco pessoas
de ambos os sexos. Os equipamentos básicos são: stick (taco de alumínio ou de madeira) em formato de “T”, três gates (arcos) de 22 cm de largura e 20
cm de altura, goal pole (pino
central) de 2 cm de diâmetro e 20 cm de altura, um relógio para marcar o tempo
e um jogo de 10 bolas de 7,5 centímetros de diâmetro e 230 g de peso. O jogo
consiste em impulsionar a bola com o taco e passá-la pelos três arcos e por fim
acertar o pino central. Vence a equipe que fizer mais pontos ao final de 30
minutos de partida.
Japão
O gatebol surgiu em 1947 em Hokkaido, no Japão, idealizado
por Eiji Suzuki, que se inspirou no críquete inglês. Ele quis proporcionar às
crianças uma alternativa de brincadeira para amenizar os traumas provocados
pela derrota do país na Segunda Guerra Mundial. Suzuki decidiu criar um esporte
com regras e equipamentos simples, que podia ser praticado em um pequeno
espaço. A modalidade se popularizou entre os idosos e se espalhou pelo Japão e
para outros países. No Brasil, o gatebol foi introduzido em 1978 por Matsumi
Kuroki. Em 1982, surgia a Associação Gatebol do Brasil.
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