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Divulgação |
A comédia Trair
e Coçar é só Começar, de Marcos Caruso, retorna a Campinas em 2014,
desta vez no Teatro Amil, no Parque
D. Pedro Shopping (Entrada das Flores), com estreia no dia 23 de janeiro e fica
em cartaz durante um mês, com sessões as quartas e quintas-feiras às 21h.
Em março de 2014, a peça
comemora 28 anos ininterruptos em cartaz. Recordista absoluto no Brasil, Trair e Coçar é só Começar acumulou até
agora um total de cerca de seis milhões de espectadores em aproximadamente nove
mil apresentações desde sua estreia, em 26 de março de 1986 no Rio de Janeiro. Tendo
como personagem principal a empregada Olímpia, a peça está em cartaz em São
Paulo desde agosto de 1989, de onde sai somente para fazer turnês pelo país.
Já passaram pela peça
quase 100 atores, entre eles, Denise Fraga, Suely Franco, Adriano Reis, Rômulo
Arantes, José Augusto Branco, Ana Rosa, Alexandre Reinecke, Imara Reis, Roberto
Arduin, Roberto Pirillo, Bruna Gasgon, Clarisse Abujamra, Mário Cardoso e
Annamaria Dias. No elenco atual, a famosa personagem Olímpia é interpretada
pela atriz Anastácia Custódio. Completam o elenco mais oito atores: Carlos
Mariano, Cesar Pezzuoli, Lara Córdula, Carla Pagani, Mario Pretini, Ricardo
Ciciliano, Siomara Schröder e Ivan de Almeida. A direção geral tem assinatura de
Attílio Riccó e o atual diretor é José Scavazini.
Com o novo diretor, que
comanda a peça há 3 anos, a montagem ganhou uma revigorada, sem alterar o texto
que Scavazini classifica como “brilhante”. Entre as contribuições, estão uma
“limpeza” sutil no roteiro, retirando algumas “piadas envelhecidas” e a
manutenção de uma parcela considerável do elenco, com o intuito de evitar o
revezamento de atores no palco, o que dificulta a intimidade com o texto que
traz uma trama inteligente e rica em detalhes.
Marilú Bueno foi a
primeira atriz a interpretar Olímpia. Depois vieram Suely Franco, Denise Fraga,
Vic Militello e Iara Jamra, entre outras, em um total de 13 atrizes no papel da
empregada, sem contar Adriana Esteves, que interpretou a personagem no cinema,
no filme dirigido por Moacyr Góes. O sucesso garantiu a presença da peça no
Guinness Book nas edições de 1994, 1995, 1996 e 1997 como a mais longa
temporada ininterrupta em cartaz do teatro nacional. O espetáculo também ganhou
o Prêmio Quality Cultural de 2005 e foi apresentado no Teatro Colony, de Miami
(EUA).
A inspiração de Marcos
Caruso ao escrever Trair e Coçar é só
Começar foi o gênero vaudeville,
a comédia ligeira baseada na intriga e no equívoco. Marcos Caruso tinha 27 anos
quando escreveu a peça, em 1979. Depois de ficar seis anos na gaveta, estreou
em 1986 e, desde então, transformou-se em uma das mais impressionantes
histórias do teatro brasileiro.
Sinopse:
Toda a trama se
fundamenta em supostas infidelidades. Ao ver a patroa Inês assediada pelo
síndico do prédio onde mora, a atrapalhada empregada Olímpia supõe que ela
esteja traindo o marido Eduardo, apesar de eles estarem preparando a festa de
16 anos de casados. Depois, ela ouve uma piada de Eduardo sobre “as namoradas”
dele e conclui que o patrão também trai.
Na cabeça de Olímpia,
Lígia, a melhor amiga de Inês, também está sob suspeita, assim como o marido
dela, Cristiano. As conclusões apressadas da empregada começam a gerar uma
série de confusões, a ponto de, em dado momento, todos os personagens se
envolverem numa balbúrdia aparentemente sem saída.
Convicta do princípio de
que informação vale ouro, a esperta Olímpia começa a subornar seus patrões e os
amigos deles. E a sucessão interminável de mal-entendidos se completa com a
chegada de um vendedor de joias e de um padre.
Informações e
programação: www.conteudoteatral.com.br/teatroamil.
Telefone: (19) 3756-9890 / 3756-9891.
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