Para pensar:

"Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia."

Mario Quintana

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Exposição "Transição", do artista plástico D'Ollynda, na Biblioteca Alceu Amoroso Lima

Tela “Final de 2014”
De menino pobre a artista plástico, o sonho mais uma vez supera a realidade e (re)nasce D’Ollynda, ou melhor, Jorge Luiz Gomes da Silva. Órfão de pai e mãe, ele trabalhou até os 14 anos como descarregador de caminhão em Pernambuco e depois na Bahia. Foi lá que descobriu seu talento de artista plástico: uma dançarina de Angola foi a musa inspiradora e quem lhe deu a primeira chance foi Mestre Palito, escultor e conhecedor da cultura afro. O resto do caminho foi com ele. D’Ollynda chegou em São Paulo em 1998, diretamente na Vila Madalena. As noites black do bar Brancaleone e os muros da Vila e do morro do Querosene foram cenários para suas produções artísticas.
Para celebrar seus anos de trajetória artística na cidade, D’Ollynda realiza a exposição naïf Transição, onde retrata as tonalidades e os costumes do povo brasileiro, sua cultura e fé. A exposição se realiza na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Nas oito telas, num misto de técnicas, cuja base é a pintura no estilo naïf, o grafismo, a colagem e o pontilhismo.  Com cores vibrantes, expressa o seu sonho para um novo padrão social.
“D’Ollynda é um artista ora interessado na cultura de raízes negras, ora interessado no ‘frenesi’ urbano, apresentando uma paisagem onde ele inclui cores, ritmos, luz e movimento”, avalia Emanoel Araújo, diretor e curador do Museu AfroBrasil.
D’Ollynda Já teve mostra e exposição em vários países, como França, Argentina, Itália, etc. Em São Paulo, D’Ollynda participou do projeto Almas Paulistas 2, uma coletiva de artes plásticas sobre a cidade, organizada pela Anima Cultural. A mostra foi publicada pela Abooks Editora em 2002. Quando foram lançados os cartões da Telefônica, em 2000, três trabalhos de D’ Ollynda foram selecionados e distribuídos (três milhões de cada). Participou da Bienal de Arte Afro Americana, no Recôncavo baiano - Cachoeira de São Felix/BA, do Salão de Arte Contemporânea de Paraty – RJ e, em 2007, realiza a exposição naïf Brasil de todas as cores na Galeria Território Brasil. Em 2009, na Galeria Spaço-Art, apresenta sua nova incursão ao pontilhismo com a exposição Jorge Gomes da Silva. É idealizador e coordenador do projeto Muros do Querô, uma exposição a céu aberto nos muros das casas da comunidade. Suas telas foram apresentadas em 2010 na Bienal Naïf de Piracicaba, fazem parte do Galeria de Naïf de Jacque Ardies e inaugura o primeiro atelier aberto de são Paulo, no morro do Querosene, onde mora. Um momento do artista: http://www.youtube.com/watch?v=2ZHCBdjbTQ8.

Serviço:
Esposição naïf Transição, pelo artista plástico D’Ollynda
De 15 a 30 de junho de 2013. Abertura às 19h30, do dia 15 de junho, sábado.
2ª a 6ª feira, das 10h às 19h. Aos sábado, das 9h às 16h – Entrada Franca

Biblioteca Pública Alceu Amoroso Lima
Av. Henrique Schaumann 777 (Esq. Rua Cardeal Arcoverde) - Pinheiros – SP – Telefone (11) 3082-5023.
Imprensa: Edson Lima – (11) 3739-0208 / 95030-5577 – oanp@uol.com.br
Produção Executiva: Vani Fátima – Telefone (11) 99852 3403 – vani.fas@gmail.com
Apoio Cultural: O Autor na Praça.

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