O secretário da Família e do Bem Estar Social, Luiz Henrique
Furlan, participou da ação acompanhado pela coordenadora do Creas, assistente
social Francisca Ferreira de Souza e da assistente social do Serviço
Especializado para Pessoas em Situação de Rua, Antônia Canobel. O secretário
desenvolveu uma longa conversa com os participantes. “Todos temos o livre arbítrio; a vida nos dá sustos e cada um reage
de uma maneira. Sei que cada um tem uma história, mas dá para reconstruir. Nós
temos que querer e aceitar ajuda, pois sozinhos não conseguimos. Eu conheço uma
pessoa que já foi para a rua e foi abrigado na Comunidade Farol, morou na
República e hoje já está morando sozinho e que reconstruir também sua vida
amorosa e quer uma nova família”.
Luiz Henrique Furlan explicou quais são as alternativas
oferecidas pela Prefeitura. “Existe uma
equipe que trabalha e que luta para que vocês construam novos projetos de vida,
que saiam das ruas, com base no Plano Individual ou Familiar”. Ele ressaltou
aos participantes que o querer é parte mais importante para uma pessoa que está
comprometida com as drogas lícitas e ilícitas. “Hoje oferecemos o CAPS AD e os profissionais realizam as avaliações e
os encaminhamentos. Há também o Instituto Nova Vida e, para aqueles casos em
que há mais comprometimento, o Farol. Aqueles que aceitam ajuda podem ir para
Farol e devem ter ciência das regras”.
Furlan destacou os casos de homens jovens como o de A. P. O.,
28 anos, que tem o segundo grau incompleto e também o de R. A. F., 41 anos, 7ª
série, já foi casado e tem filhos e ex-esposa e trabalha como pedreiro, mas
vivem na rua. Outra alerta do secretário foi sobre a lei que começou a vigorar
no Estado de São Paulo no dia 21 de janeiro, relacionada à internação
compulsória, explicando que quando o individuo se recusa a fazer parte dos
programas de recuperação, será de acordo com que o juiz determinar. “A internação não será clínica ou abrigo e
sim hospitais. Nós conhecemos todos os moradores de rua de Indaiatuba, graças
ao trabalho da nossa equipe e estamos prontos para ajudá-los”. Após a
conversa, cinco dos seis participantes aceitaram passar por avaliações no CAPS AD
(Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas), no bairro Cidade Nova.
A equipe do Serviço Especializado para Pessoas em Situação
de Rua é formada pela assistente social Antônia Canobel, o educador social
Silvano Francisco da Lapa e o agente social Walmir Nardys Vasconcelos.
Foto: Deuzeni Ceppolini - ACS/PMI.
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