A lista de projetos
aprovados foi divulgada nesta semana. Do total de 392 trabalhos inscritos, 198
foram selecionados pela comissão de seleção, que considerou aspectos como
atuação em consonância com as diretrizes das Leis 10.216 ou 9.867 (que dispõem
sobre a proteção e direito das pessoas portadoras de transtornos mentais e
sobre a criação de cooperativas sociais visando à integração dos cidadãos,
respectivamente); contemplação como beneficiários do projeto pessoas com
história de internação de longa permanência; Rede de Atenção Psicossocial com
pontos diversificados de atenção em seu território e estratégias para
sustentabilidade do projeto, entre outros.
Segundo a
coordenadora do Caps AD, Eliana da Rocha Paliarin Quilici, o recurso
proveniente do Ministério da Saúde será investido na construção de uma estufa
para o cultivo das mudas, na implantação de sistema de irrigação e também no
início do trabalho de jardinagem. “Os pacientes que atuam na horta terapêutica, são, em sua
maioria, pessoas que recebiam atendimento no Caps, mas tinham recaídas frequentes.
Com o início da atividade na horta, esses mesmos pacientes hoje estão
abstinentes. É um projeto que está apresentando resultados muito positivos na
recuperação dos dependentes químicos”,
salientou. Na horta terapêutica são cultivados organicamente hortaliças como
alface, couve, rúcula e temperos, todos comercializados ao custo de R$ 1,00.
O Caps AD funciona na
Avenida Presidente Vargas, 890, Cidade Nova (antiga Casa do Caminho). Mais
informações pelo telefone (19) 3816-7878.
Foto: Darlene Ribeiro - ACS/PMI.
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