
O autor explicou que a ideia do livro surgiu no dia 7 de setembro de 2005, quando pretendia escrever uma crônica para a revista do jornal Tribuna de Indaiá. “Conversei com algumas pessoas (Paulo Lui, Antonio Reginaldo Geiss, Rubens Bonito, Clóvis Civolani, Zaira de Genaro e sua filha Cristina de Genaro Scodro) e percebi que tinha um vasto material para escrever um livro. E a crônica jamais foi escrita”, comenta ele.
Penna entrevistou 85 indaiatubanos que contaram suas memórias daqueles tempos. Ele relata fatos e histórias do bar, que durante 25 anos teve 10 proprietários diferentes e um importante papel na vida social de Indaiatuba. Começou com a família de Lauro Magnussom e o último proprietário foi José Becari. “No período que transcorreu desde 2005, tive um grande problema, pois escrevia os manuscritos a lápis e dependia dos meus filhos para transcrevê-los, até que um dia me enchi e fez um curso rápido. Hoje já consigo brincar com o computador”, conta.
Penna explicou que o livro é bem humorado e às vezes irônico, mas ressalta que quis demonstrar que o fechamento do bar encerra um ciclo e, depois no final da década de 70, começa a preparação para o desenvolvimento da cidade. O bar é vendido para a construção de uma agência bancária.
Antonio Reginaldo Geiss declarou que foi frequentador do Bar Rex e a Praça Prudente Moraes era o centro nervoso da cidade. “Os jovens saíam da missa da igreja Candelária e iam direto para Praça. Havia o serviço de rádio e os frequentadores ofereciam músicas para os pretendentes. Ali muitos casamentos se concretizavam. Inclusive conheci a minha esposa, em 1949, na Praça e continuamos casados até hoje”, relata.
O livro é ilustrado por Ige D’Aquino, possui 106 belas fotos de Indaiatuba da época e teve a colaboração de Eliana Mattos e Marcos Kimura entre outros.
Foto: Deuzeni Ceppolini /ACS-PMI.
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