
Embandeiraram o barco de maneira errada. Chove sempre.
Para que olhas tu a cidade longínqua?
Tua alma é a cidade longínqua. Chove friamente.
E quanto à mãe que embala ao colo um filho morto —
Todos nós embalamos ao colo um filho morto. Chove, chove.
O sorriso triste que sobra a teus lábios cansados,
Vejo-o no gesto com que os teus dedos não deixam os teus anéis.
Porque é que chove?"
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